Num dos momentos mais divertidos, bem escritos e cruciais de Solar, romnace de Ian McEwan, o protagonista canalhão, Michael Beard, trava com um estranho uma batalha pelo conteúdo de um saco de batatas fritas, que ele, segundo pensava, tinha acabado de comprar. Os oponentes se revezam, em silêncio ameaçador, em pegar as batatas do saco.
Para completar 10, mais uma cosmicômica. Se deu preguiça de ver todas as outras 9 (aqui), fique com esta. É das melhores.
Por conta, provavelmente, da minha preferência pessoal, sempre achei que o livro mais popular de Italo Calvino era As Cidades Invisíveis. Por isso, me espantei um tanto com a quantidade de vídeos baseados em As Cosmicômicas no Youtube. Nem sei se é uma questão de preferência, popularidade ou gosto — talvez as histórias de Qfwfq
A escritora Bekka Black pode ter um nome estranho, mas teve uma ótima ideia: adaptar Drácula, de Bran Stocker, para iPhone. Aproveitando-se da estrutura original do romance, que usa na narrativa notícias de jornal e a correspondência entre os personagens, o aplicativo iDrakula reconta a história num futuro próximo, usando apenas mensagens de texto trocadas
Bolado pelo artista Pascal Monaco, o vídeo acima condensa referências a 35 filmes em 2 minutos. De primeira, eu só reconheci uns 10. Depois, numa segunda olhada, fui a 16 — e alguns eu só peguei por causa do som. Mas não tenho certeza se todos estão certos — uma lástima. Veja quantos você consegue
Essa foi uma outra bola nas costas que eu tomei no meu recente autoexílio. Ricardo Calil foi rapidão e deu há dias no seu blog (aqui) essa exposição, inaugurada no dia 17 de setembro na Galeria R&R, em Los Angeles. Em Mr. Bill Murray, 47 artistas representam o ator, que completou 60 anos. Para tentar
Existe um recurso no Microsoft Word 2008 bastante curioso e pouco conhecido — o auto summarize, que faz resumos dos documentos em vários tamanhos, à escolha do usuário. Uns mais espertos já usaram a ferramenta para espremer obras clássicas em até 10 sentenças — foi o que fez, por exemplo, o artista americano Jason Huff,
Com música de Dmitri Shostakovich e baseada no texto Instruções para Subir uma Escada, de Julio Cortázar, essa animação foi feita em stop motion, utilizando areia sobre vidro — uma beleza de técnica. Abaixo segue o texto integral, em português, extraído de Histórias de Cronópios e de Famas (Civilização Brasileira, 134 págs., R$ 31). Outra
Não vou dizer que as circunstâncias voltaram a ser tranquilas para este blog depois de quase um mês de pausa, mas a irregularidade ativa é melhor que ficar parado — a não ser em férias de verdade. Aprendi a lição, até porque, nesse período, acabei sendo “furado” pela Superinteressante – estava com um post prontinho (juro)