Mês: junho 2011

O passado, as pessoas e os livros

Uma das grandes sacadas de W. G. Sebald (sobre o qual não me canso de escrever) foi ter percebido o quão perturbadoras podem ser as fotografias muito antigas, misturadas a narrativas sobre memória e ruínas. É um efeito que — a mim, pelo menos — tem várias gradações: posso passar tranquilamente por paisagens ou lugares

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Gnooks, o desaforado livreiro artificial

Faz uns dias, uma amiga, a editora e blogueira Julia Michaels, postou no Facebook o link para essa página, Gnod. Segundo seu criador, Marek Gibney, trata-se de um “experimento de inteligência artificial”, que aperfeiçoa a sua base de dados — em literatura, música e cinema — quanto mais informação recebe dos internautas. Aprende, por assim

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Livro queimado, livro lembrado

Uma fábula 2.0, para começar a semana. No dia 19 passado, o Infocus, blog de fotografia da revista americana The Atlantic, publicou uma série de 45 imagens do mundo no período imediatamente anterior à Segunda Guerra Mundial — entre elas, a que vai acima. Datada de 30 de abril de 1938, ela mostra garotos da juventude nazista

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Apocalypse Moby

Em tempos de mashups literários, em que a principal vítima é Jane Austen (aqui, por exemplo), um cara chamado Perry Hall resolveu fazer um cruzamento de cinema com literatura em Apocalypse Moby, mescla óbvia (preciso mesmo dizer?) de (ok, ok) Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola, e Moby Dick, de Herman Melville, este outro coitado

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Moleskine no iPad

Este é para os mezzo fetichistas mezzo geeks. Faz umas semanas, a Moleskine lançou seu aplicativo para iPhone e iPad. Pode-se customizar quase tudo: o tipo de “papel” (plain, squared, ruled), as cores e os tamanhos — das fontes ou do traço do desenho; dá também para anexar fotos (senão não seria um bom Moleskine)

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Calvin: origens

No início dos anos 80, quando começou a rabiscar uma tira sobre “um menino e seu tigre imaginário de pelúcia” , Bill Waterson tinha imaginado Calvin desse jeito — cabelo na cara, boné, estranhamento sociável e disposto a fazer caminhadas num acampamento (clique na imagem para ampliar). Até que, como ele explicou mais tarde, um

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Livros reais, filmes imaginários

x x Frequentemente, estudantes de design mundo afora têm como tarefa criar aberturas de filmes fictícios, mas todas baseados em livros que ainda não ganharam uma adaptação cinematográfica. Vale usar vinhetas de estúdios de verdade e nomes de diretores, roteiristas, compositores e atores de ponta nos opening titles — não custa nada, certo? Uma pesquisa

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Livros estranhos, alguns idiotas

Estes não são, necessariamente, livros absurdos como os que andei publicando (aqui, aqui e aqui). Alguns destes têm, por assim dizer, noção do ridículo, mas foram parar na lista de livros no mínimo esquisitos da AbeBooks, que sempre faz as melhores categorizações do acervo de livros à venda no mundo. A questão é: quais são

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Está na hora

Mais uma segunda-feira daquelas, pós-férias. Para retomar os trabalhos, Goshen, “lado B do novo compacto” (há quanto tempo vocês não liam algo assim?) do Beirut, um dos favoritos deste blog.

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