Por conta de umas questões paralelas, este blog ficou devendo nestes dias que passaram. Nas próximas semanas, continuará em dívida, fora do ar, mas por conta de outras paralelas, mais agradáveis: férias. Se surgir inspiração e oportunidade, posto de onde estiver – mas não garanto. Em breve, voltamos com a programação normal.
Os vídeos da Everynone, dirigidos por Daniel Mercadante, já são uma tradição neste blog – confira os demais aqui, aqui e aqui. Sempre um sucesso. O mais recente, Ball, foi feito só com imagens tiradas do Google Images. A música é Nun Freut Euch, de Bach. [Via Colossal]
Em clima noir, a designer americana Amanda Donahue fez esse esboço de storyboard para um trecho de A Náusea, o romance com que Jean-Paul Sartre estreou temporão na literatura, em 1938. Tinha 33 anos. Não é lá um grande livro, mas eu quando jovem (como muitos outros) achava o máximo o mundo descrito pelo melancólico
Olho grande, tentáculo, cauda e periscópio – uma ideia para cada clássico. Os marcadores foram feitos pelo designer e ilustrador turco Ethem Onur Bilgiç. Outros bacanas, específicos para Moby Dick, aqui.
Verticalmente heterodoxa, a tira pertence à série Small Potatoes, do escritor e artista Paul Madonna. Na revista eletrônica The Rumpus, há semelhantes no formato vertiginoso e no mau humor, e se você não cansar de correr o dedo no scroll do mouse aqui, confira mais duas pelo menos, publicadas na Rumpus: Be Positive e Winston Churchill Reads Dostoiévski.
Peanuts numa quinta-feira, para variar. E não só para variar, porque – pensando bem – este é o dia em que esses desastres sinceros são colocados para funcionar.
Eu passei a juventude adorando os livros de Gore Vidal, mas andei encrencando com ele nos últimos anos. Em junho de 2008, na matéria Epitáfio de uma Geração, por exemplo, mencionei de passagem o delírio antirrepublicado de quem acreditava que os atentados de 11/9 eram obra do próprio governo americano. Eu achava (e acho) um pouco