Mês: outubro 2012

Alta literatura, capas vagabundas

Não é invenção de nenhum designer descolado nem coleção retrô lançada por uma editora esperta: os clássicos (ou quase isso) com capas pulp acima (todas tiradas do vasto Pulp Covers) realmente circularam décadas atrás. Eu acho genial a combinação, mas imagino a reação do fã de literatura barata ao descobrir que foi “enganado”.

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Ser (um marcador de páginas) ou não ser

O marcador de páginas Hamlet parece não saber bem o que é: se é marcador mesmo ou livro, já que traz nas duas faces a íntegra da peça de William Shakespeare, impressa numa fonte Hoefler de 1,26 de tamanho. Claro que, como o próprio príncipe da Dinamarca, o distúrbio de identidade é ilusório. Os criadores

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Jogar a pedra e esconder a mão

Trechinho do texto Como Usar as Reticências, publicado no livro Diário Mínimo (Record, 406 págs., R$ 49,90), de Umberto Eco. A nova edição reúne os “falsos ensaios” do primeiro volume (1963) e as crônicas do segundo, chamado Segundo Diário Mínimo (1992). O tema aqui é a mania de certos escritores de usarem as reticências no

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História do (seu) pensamento

Outra tira vertiginosamente vertical (mais aqui e aqui), desta vez do webcartunista Zach Weiner, da Saturday Morning Breakfast Cereal. O americano inspirou-se em Quino, que inventou (até onde eu sei) de fazer essa linguagem genial de rabiscos.  

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Cases de cinema

Por qualquer razão, os cinéfilos não são os mais favorecidos na hoje gigantesca indústria de cases para iPhones – seja porque no geral as imagens são muito feias, seja porque a franca maioria se destina aos fãs de produções nerds. Uma opção são estes bolados pelo designer Chungkong, à venda na society6. Em vez de

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Sai de baixo

Chama-se Enclosed Content Chatting Away in the Colour Invisibility a instalação da holandesa Anouk Kruithof. São cerca de 3.500 livros coloridos precariamente empilhados, que compõem um muro de 4,1 m de comprimento por  2,3 m de altura. Em exposição, a obra é acompanhada por este vídeo em loop e por fotos de vários ângulos. Eu,

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Abertura de um filme e 15 capas para Murakami

Já faz uns meses que o escritor japonês Haruki Murakami lidera as apostas para o Nobel de Literatura. Amanhã, quinta-feira, saberemos se os bookmakers da Ladbrokes andam bem informados sobre o que se passa na Academia Sueca. Na contabilidade do site de apostas, Murakami está – no momento em que escrevo este post – com 66%

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