Mês: janeiro 2013

O jazz e suas partituras pra lá de animadas

Os cinco vídeos da galeria abaixo foram obra de Dan Cohen — uma bela duma ideia. Vale dar uma olhadinha em todos, porque são usadas animações diferentes. Além, é claro, de poder ouvir Miles Davis (o primeiro, o mais longo), John Coltrane e Charlie Parker. [morfeo_basic 2 /] (Publicado em 31/8/2011)

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Jorge Luis Borges, 26 vezes

Vira e mexe este blog volta a alguns assuntos e autores, Jorge Luis Borges entre eles, como (com alguma pretensão) um labirinto que conduz sempre aos mesmos lugares — o que, dito assim, não parece ser coisa ruim. Para quem se animar do mesmo modo, segue uma coleção de 26 textos lidos pelo próprio, postados

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Ford Madox Ford e o teste da página 99

O escritor inglês Ford Madox Ford dizia que a página 99 era capaz de revelar a qualidade de um romance como um todo. Quem quisesse comprar um livro, que fosse lá, antes de tudo. Um chiste, claro, mas que considerava a evidência de que, na página 1, um escritor deposita todas as suas fichas para

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Começos famosos de romances, upgraded – 2

Agora não tem jeito: os upgrades dos começos famosos de romances brasileiros, abaixo, são da lavra deste blogueiro, inspirado pelos da McSweeney’s. Podem me culpar desta vez, só para variar. “Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista,

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Começos famosos de romances, upgraded

Esses começos famosos de romances, atualizados para os dias de hoje, não são meus — são de Sean Ryan, do McSweeney’s. Só os passei para o português e os identifiquei. Tem mais alguns lá, em inglês. “Alice começava a sentir‑se muito cansada por estar sentada no banco. Pegou seu iPhone e jogou Angry Birds pelas

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Tamo junto

[book id=’3′ /] A ideia inicial era fazer um post sobre Mais Estranho Que a Ficção (Rocco, 272 págs., R$ 36,90), livro de ensaios, crônicas e reportagens de Chuck Palahniuk. Mais especificamente sobre a introdução, em que ele observa como o mundo do escritor oscila entre a contingência de estar só e a necessidade de

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A frota de Jonathan Franzen

Bons e bem estruturados romances podem, muitas vezes, se assentar nos mais improváveis alicerces. No caso de Liberdade, de Jonathan Franzen (Companhia das Letras, 608 págs, R$ 46,50), eles são óbvios na combinação de pequenas e grandes narrativas: da impossibilidade dos pais democratas de Patty de amá-la às tramoias republicanas durante a Guerra ao Terror;

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O passado, as pessoas e os livros

Uma das grandes sacadas de W. G. Sebald (sobre o qual não me canso de escrever) foi ter percebido o quão perturbadoras podem ser as fotografias muito antigas, misturadas a narrativas sobre memória e ruínas. É um efeito que — a mim, pelo menos — tem várias gradações: posso passar tranquilamente por paisagens ou lugares

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