Mês: outubro 2013

1500 tons de qualquer coisa

Alguns se autodenominam paródia, outros não ligam de ser imitação de uma história ruim e mal-escrita e uns terceiros só estão tomando emprestado os 50 tons para ver rolam uns trocados a mais nas vendas. Só não se sabe o que é pior: as intenções, as obras ou as capas. [Via Caustic Cover Critic]

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O micro-ondas canta em fá

O trecho abaixo é do livro Longe da Árvore – Pais, Filhos e a Busca da Identidade, de Andrew Solomon (Companhia das Letras, 1056 págs., R$ 79,50 na edição impressa, R$ 39,90 em e-book), mesmo autor do fabuloso O Demônio do Meio-Dia – Uma Anatomia da Depressão (Objetiva, 504 págs., R$ 67,90). No capítulo do livro dedicado

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Os corpos de Santin

Outro espanhol, Antonio Santin, anda fazendo sucesso na internet, de uns tempos pra cá, com suas pinturas hiper-realistas de corpos sob tapetes (aqui, por exemplo). Claro que a ideia é genial, mais original e perturbadora. Mas achei que os corpos de mocinhas largados à vista, com um quê de classicismo e outro de perversão, valiam

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O carrinho de bebê vazio

No excelente Nada a Temer (Rocco, 256 págs., R$ 38), Julian Barnes cita a autobiografia de Vladimir Nabokov, A Pessoa em Questão (Companhia das Letras, 304 págs., fora de catálogo) para mencionar uma das fobias mais estranhas que eu já vi relatadas.  E faz isso num livro que se sustenta em um medo que, no

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Le Clézio, Spam e Monty Python

A leitura frequente, às vezes, nos leva a associações improváveis — algumas são estranhas, mas que explicam um pouco as relações entre literatura, memória, linguagem e cultura pop. Começando a ler Refrão da Fome, do prêmio Nobel J. M. G. Le Clézio (Cosac Naify, 248 págs., no prelo), tema da crítica escrita por Heitor Ferraz

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Mephistofield

Eu estava devendo outras combinações de clássicos de HQ com literatura feitas por o cartunista Robert Sikoryak, a exemplo do Batman/Dostoiévki e Peanuts/Kafka. Para compensar, seguem três de uma só vez: Garfield com Fausto, de Goethe; Superman com O Estrangeiro, de Albert Camus; Tales from the Crypt com O Morro dos Ventos Uivantes, de Emile

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O Japão em dois sorrisos

Primeiro, o descrito no livro A Cultura Gestual Japonesa – Manifestações Modernas de uma Cultura Clássica, de Michitarô Tada (Martins Editora, 256 págs., R$ 40,50) “Acredito que o sorriso japonês seja principalmente um gesto de autocontrole. E, quando as circunstâncias exigirem um autocontrole ainda maior, até mesmo esse sorriso será coberto pela manga de um

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