A Seleção Brasileira volta para casa – e a nossa vida começa a apontar para o norte do normal. Terrível blogar em dias de Copa do Mundo: a gente não está a fim de escrever e o mundo não está a fim de ler, torcendo para que os jogadores estejam a fim de alguma coisa. De qualquer modo, creio que eles terão uns dias de folga pela frente. Se fossem dados à leitura, poderiam ganhar da CBF livros com títulos personalizados – inspirados e inspiradores. Tem um para o Dunga também:
JÚLIO CÉSAR: O Buraco na Parede, Rubem Fonseca. Companhia das Letras.
GOMES: O Poste de Vapor, Ferenc Molnár. Cosac Naify.
DONI: Invisível, Paul Auster. Companhia das Letras.
———–
DANIEL ALVES: Fogo Pálido, Vladimir Nabokov. Companhia das Letras.
MAICON: O Inocente, Ian McEwan. Companhia das Letras.
GILBERTO MELO: Zero, Ignácio de Loyola Brandão. Global.
MICHEL BASTOS: Fogo Morto, José Lins do Rego. José Olympio.
——-
JUAN: O Senhor Vai Entender, Claudio Magris. Companhia das Letras
LÚCIO: O Bom Soldado, Ford Madox Ford. Alfaguara.
LUISÃO: Andando na Sombra, Doris Lessing. Companhia das Letras.
THIAGO SILVA: O Cavaleiro Inexistente, Italo Calvino. Companhia das Letras.
———-
GILBERTO SILVA: O Náufrago, Thomas Bernhard. Companhia das Letras.
JOSUÉ: O Inútil de Cada Um, Mário Peixoto. 7Letras.
FELIPE MELO: Junta-Cadáveres, Juan Carlos Onetti. Planeta.
RAMIRES: É Difícil Encontrar um Homem Bom, Flannery O’Connor. ARX.
JÚLIO BAPTISTA: O Homem Sem Qualidades, Robert Musil. Nova Fronteira.
ELANO: Homem em Queda, Don DeLillo. Companhia das Letras.
KAKÁ: O Santo Sujo, Humberto Werneck. Cosac Naify.
KLÉBERSON: O Estrangeiro, Albert Camus. Record.
———
ROBINHO: Diários de Bicicleta, David Byrne. Amarilys.
LUÍS FABIANO: Ilusões Perdidas, Honoré de Balzac. Estação Liberdade.
NILMAR: O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry. Agir.
GRAFITE: Memórias de Adriano, Marguerite Yourcenar. Nova Fronteira.
———
DUNGA: Abraçado ao Meu Rancor, João Antônio. Cosac Naify.
Adorei a seleção de livros! Melhor para o Dunga não poderia haver.
Sensacional, Almir.
O melhor foi o Grafite! E manda um para o Ricardo Teixeira também: “Em busca do tempo perdido”, Proust.
O melhor foi mesmo o do Grafite!
Sensacional.
Muito bom! Cheguei aqui pela Raquel Cozer e já vai pros meus favoritos.
Abraço!
Vc é fogo, Almir, tô dando muita risada! Ficou muito bom o post! E que a nova empreitada seja incrível! bjo
rá! amei!
fica como sugestão de leitura de bordo, na volta dos canarinhos pra casa:
SELEÇÃO BRASILEIRA – Crônica de uma morte anunciada, Gabriel Garcia Márquez. Record.
Para Felipe Melo, poderia ser “O Colecionador de Ossos”
Boa. Ele podia ler os dois, hehe
Ótimo título também.
Excelente sugestão, Paulo. Um abraço
Ótima seleção e grande sugestão do Proust para o Ricardo Teixeira. Mas você esqueceu o Jorginho. Não me ocorre um bom título para dar a ele, mas pensei no Fazenda Animal, do Orwell, não pelo título, mas pela lei que é adaptada para se ajustar à situação do final: “Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros.”
Ótima contribuição, grande trecho. Abraço
Excelente texto, uma seleção melhor que a brasileira.
Entretanto devo lembrar-lhe que faltou um! Jorginho!
Deixo minha sugestão:
Jorginho: A peste, Albert Camus, diversas editoras.
Abraços.