Cinema que vira música

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Duas vezes postei (aqui e aqui) músicas que, de um jeito ou de outro, foram inspiradas em livros. Desta vez, fui fuçar em outra matriz — o cinema. Claro, nenhuma destas faz parte da trilha sonora original do filme — aí não vale. Também procurei não contar com produções baseados num livro de igual ou maior força — Bonequinha de Luxo é um bom exemplo, embora fique claro que a origem Breakfast At Tiffany’s (aqui), do Deep Blue Something, é  mesmo  o filme, não o livro de Truman Capote.

São seis os exemplos. Acima, pela ordem: All Over Now / Eric Hutchinson, que foi buscar uns versos em Feitiço do Tempo (1993); Carlota Valdez / Harvey Danger, toda baseada em Um Corpo Que Cai (1958); Dirty Harry / Gorillaz, que pegou uma ideia na série iniciada com Perseguidor Implacável (1971); e Julieta dos Espíritos, com a banda B52, do filme homônimo de Federico Fellini (1965).

Abaixo, The Union Forever / White Stripes, diretamente de Cidadão Kane (1941), e, finalmente, Goodbye Yellow Brick Road / Elton John, de O Mágico de Oz (1939).

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2 Replies to “Cinema que vira música”

  1. Boa Almir de Freitas! Interessante também é a transição contrária, músicas que viram roteiros. Norwegian Wood virou um curta metragem. Outra música que daria um belo argumento para filme, escutei esses dias, pensei nisso, é Like a Rolling Stone do Bob Dilan… já está tudo ali, começo e meio, só falta expandir o gran finale. Dos Beatles é covardia, quase todas as letras são boas histórias: Nowere Man, Drive My Car e por aí vai.

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